quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Visita Técnica: São Cristovão

São Cristovão

1 INTRODUÇÃO

     O relatório tem como objetivo geral mostrar o processo de colonização de Sergipe,direcionado para o núcleo de povoamento de São Cristovão.
      A justificativa da visita técnica resulta em um conhecimento sobre o assunto no que diz respeito a Temas de História de Sergipe I ,onde o referido trabalho contribuiu para o aumento do conhecimento e reflexão sobre o assunto,onde o ponto inicial foi a Praça São Francisco.
     A pesquisa de campo foi realizada no dia 31 de agosto de 2013 entre 09h00 até as 12h00. Foi escolhido um dia de sábado. Neste percurso foi realizado todo o registro fotográfico e coleta de informações com através do Profº Dr. Antônio Lindvaldo Sousa. Durante a pesquisa de campo, foram utilizados instrumentos de coleta de dados, como máquina fotográfica, filmadora, papel, caneta e gravador de áudio.
  
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 São Cristovão

        o Cristovão foi o primeiro núcleo de povoamento da capitania de Sergipe,fundado em 1590, após a vitória de Cristovão de Barros sobre os Tupinambás. Portugal tinha interesse na conquista de Sergipe, dando assim o início da “guerra justa” em 23 de dezembro de 1589 e tendo seu fim em 01 de janeiro de 1590, com a participação dos criadores de gado e a Coroa portuguesa, tendo como motivo, o interesse comercial em expandir os currais desses criadores de gado, os quais serviriam aos engenhos de açúcar do Recôncavo baiano, e a questão de ligar Pernambuco á Bahia.Onde com o fim dessa guerra  é fundado o núcleo de povoamento de São Cristovão,que recebe esse nome em homenagem ao santo protetor do Cristovão de Barros. Esse novo povoamento facilitaria a ligação entre as capitanias da Bahia e Pernambuco,e a coroa portuguesa continuaria mantendo o seu poder,construindo um pelourinho e a forca,que foram elementos que existiram em São Cristovão.
        Podemos perceber que São Cristovão está localizado é um ponto estratégico,onde era possível notar o inimigo e se preparar para o ataque,existem várias igrejas,onde estas serviam para promover e expandir o catolicismo.É a partir desse núcleo que surgiram outros núcleos de povoamento em Sergipe.Esses núcleos portugueses tinham a função econômica,eram vistos como mal planejados,diferente dos núcleos espanhóis,que eram bem organizados,onde eles procuravam deixar igual ao seu território,era uma extensão da metrópole,e na maioria das vezes se localizavam no interior,devido ao clima,já os núcleos portugueses não tinham uma organização,serviam para a exploração.

 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

         A visita foi de extrema importância,podemos compreender que São Cristovão foi muito importante no processo de colonização de Sergipe,contribuiu para o aumento da cristandade,onde podemos perceber através das várias igrejas existentes,que eram frequentadas por povos de raças diferentes,onde cada um tinha o seu espaço .Foi escolhido por ser um lugar estratégico que possibilitava a defesa em caso de ataques inimigos e estava próximo ao rio.Com isso aplicamos o que aprendemos nessa visitação,que foi muito proveitosa.













quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Lendas e mistérios dos tesouros dos jesuítas em Sergipe

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CURSO: História
DISCIPLINA: Temas de História de Sergipe I
PROFESSOR: Antônio Lindvaldo Sousa
ALUNA: Joyce Dantas Paixão


       Lendas e mistérios dos tesouros dos jesuítas em Jaboatão e outras...

   Desde o tempo dos jesuítas até os dias atuais,circula no imaginário sergipano as estórias de riquezas,em ouro,prata,moedas,alfaias,escondidas e deixadas durante a fuga dos jesuítas.
Tais estórias ocorreram em Laranjeiras,dando conta de que haviam  túneis de comunicação entre algumas capelas e igrejas,como a do engenho Reitor, a de Comandaroba,a do Bonfim, grutas calcárias como a Pedra Furada e a de Matriana. Afirmava-se,em Laranjeiras,que  algumas pessoas conseguiram entrar na gruta da Pedra Furada,percorrendo seus corredores e salões,encontrando peças valiosas.Entre os relatos populares há um que trata de uma pessoa que ficou louca,depois de entrar e de achar parte da riqueza dos jesuítas em Laranjeiras.Também está no imaginário do baixo São Francisco estórias de tesouros deixados pelos jesuítas em ilhas do Velho Chico,que também possuíam túneis que permitiriam que os padres fugissem,mas deixassem em segurança tudo o que não puderam levar.
Uma dessas lendas é a que ficou conhecida como o Tesouro de Jaboatão,inspiradora de dois romances e de uma crônica,onde uma fonte escrita que narra o surgimento dessa lenda é o livro de José Bezerra dos Santos.
   Na época dos jesuítas, os devotos de Nossa Senhora das Agonias costumavam fazer doações à imagem, primeira padroeira do local. Esses tesouros foram enterrados no esconderijo, logo que os padres da Companhia de Jesus souberam que holandeses haviam tomado Olinda (PE). Em 1630, a imagem de Nossa Senhora da Agonias seguiu para Roma, por ordem do Vaticano, ficando a de Nossa Senhora do Desterro no lugar. Em 30 de dezembro de 1768, os jesuítas foram expulsos de suas terras pelo Marquês de Pombal, apressados, eles depositaram tudo que havia de valioso no labirinto e fizeram o desenho do mapa indicando o local onde o tesouro foi enterrado, para ser descoberto após as perseguições, 163 anos depois, em 05 de maio de 1931,o lavrador Pedro de Alcântara sonhou com um frade velho,de barba grande e cabelos brancos,que o chamou para cavar em um determinado local.
Segundo o pesquisador Antônio Marques da Silva, no dia seguinte pela manhã, Pedro chamou o vizinho, contou o seu sonho e combinaram de ir à noite ao local, a 200 metros da vila. Pedro e Raimundo cavaram um buraco de dois metros e trinta de profundidade, retiraram um caixote, que continha duas placas envolvidas com uma camada de gesso, que combinadas com as outras duas dariam a localização exata do subterrâneo.
   Antônio diz que eles encontraram também duas imagens de 70 centímetros cada, de fina lavra, e uma chave grande do salão principal. A filha de Raimundo, Jolinda, lavou as placas. De tanto arear, uma delas ficou com uma parte ilegível. A placa legível mostra uma parte da explicação para se chegar e os objetos que contêm no local.
  Originalmente, as inscrições estão ao contrário. Para ler, deve-se colocar em frente ao espelho. A descoberta das placas chamou a atenção de todo o Estado, inclusive foi publicado em diversos jornais locais e nacionais.

   Da época dos jesuítas só existem na cidade a pia batismal e o Cruzeiro de Pedra, este localizado na praça principal da cidade, em frente à igreja Matriz. Construído no século XVII pelos padres da Companhia de Jesus, segundo lenda o Cruzeiro é o ponto de partida do subterrâneo onde estão escondidos os tesouros.

Fontes :  www.ferias.tur.br

             www.infonet.com.br

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Roteiro do jesuítas em Sergipe

  

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA:
                                        TOMAR DO GERU E TEJUPEBA



1 INTRODUÇÃO

O relatório tem como objetivo geral mostrar alguns lugares em Sergipe onde os jesuítas estiveram presente , fazendo com que todo o conhecimento adquirido em sala de aula fosse colocado em prática.
A justificativa da visita técnica resulta em um conhecimento sobre o assunto no que diz respeito a Temas de História de Sergipe I,onde o referido trabalho contribuiu para o aumento do conhecimento e reflexão sobre o roteiro dos jesuítas,onde os lugares escolhidos foram A igreja de Nossa Senhora do Socorro ( Tomar do Geru) e a igreja e escola jesuítica em Tejupeba ( Itaporanga).
A pesquisa de campo foi realizada no dia 10 de agosto de 2013 entre 09h17 até as 17h30. Foi escolhido um dia de sábado. Neste percurso foi realizado todo o registro fotográfico e coleta de informações com as palestrantes e professor. Durante a pesquisa de campo, foram utilizados instrumentos de coleta de dados, como máquina fotográfica, filmadora, papel, caneta e gravador de áudio

2 DESENVOLVIMENTO

2.1. Tomar do Geru:

Chegamos em Tomar do Geru às 9:17h,onde conhecemos melhor a Igreja de Nossa Senhora do Socorro (foto 01),aproveitamos o momento para tirarmos as fotos e explorar melhor o lugar, às 10h a Ane Louise começou a palestra.
A igreja de Tomar do Geru tem grande influência jesuítica e foi construída em 1688 por iniciativa do padre italiano Luiz Mamiani junto com os índios recrutados da região,na porta principal existe a inscrição MDCLXXXVIII (foto 02),que é o respectivo ano da construção,podemos encontrar elementos do barroco com simbologias do catolicismo banhados a ouro,onde apesar de  apresentar uma fachada muito simples,a igreja é de uma riqueza extraordinária.
No teto (foto 03),podemos observar um anagrama onde está escrito J.H.S. (Jesus Hominum Salvatori)
Foi tombada pelo IPHAN em 20 de março de 1943, estando em ótimo estado de preservação,pois até os dias atuais ele ainda mantém a sua função.


                                                 Foto 01: Igreja Nossa  Senhora do Socorro      

   
Fonte: Joyce Paixão



                                                     Foto 02: Ano da construção    
   
                                                             Fonte: Joyce Paixão                                                                   



                                                              Foto 03: Anagrama J.H.S

Fonte: Joyce Paixão

2.2 Tejupeba:



       Ao chegarmos em Tejupeba o professor dividiu a turma em duas equipes,onde uma equipe ficou com o colégio e a outra a fazenda,onde a monitora escondeu uma barra de cereal nesses locais   e cada equipe tentaria encontrá-la,enquanto procuravam,os alunos faziam suas anotações e análise do que havia dentro ,ao encontrar esses itens,todos se reuniram em forma de círculo,onde alguns alunos descreveram suas impressões a respeito desses lugares.Após essa dinâmica alguns alunos apresentaram seus respectivos seminários e a Josineide  Luciano Almeida Santos começou a sua palestra (foto 04).

       A  fazenda Tejupeba ( atual Fazenda Iolanda) foi construída no século XVII,teve como primeiros proprietários os jesuítas,onde estes irão construir a igreja e o colégio e iniciar o trabalho de catequese dos índios e criação de gado.
Por volta de 1759 foram expulsos,com isso Domingos Dias Coelho(futuro barão de Itaporanga)arremata a fazenda,com a sua morte,esta é repassada para seu filho Antônio Dias Coelho e Melo (futuro barão de Estância),que morre  em 1904.Com isso em 1920 Nicola Mandarino compra a fazenda,que na época era bastante disputada por apresentar uma ótima localização,próxima ao rio Vaza- Barris e terras excelentes para a criação de gado.

    Nicola muda o nome da fazenda para  “Fazenda Iolanda”  em homenagem a uma de suas filhas.Atualmente a fazenda ainda é propriedade da família Mandarino,onde a responsável chama-se dona Ruth Mandarino.

     Tanto a igreja(foto 05) quanto  o  colégio (foto 06) encontram-se bastante degradados,onde foi necessário trocar o telhado da igreja,além de existir pedaços de madeira (foto 07 e 08) em seu interior que desabaram,ela esta precisando de uma restauração, em seu interior é possível notar a existência de túmulos(foto 09) de seus respectivos donos,o estado da escola (foto 10)está ficando cada vez pior,onde ao ir para a parte superior,precisa-se tomar bastante cuidado,pois corre o risco de desabar.

      Em 1943 a igreja e o colégio foram tombados pelo Serviço do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN),onde precisa-se realizar um restauramento urgentemente,para que toda essa história seja preservada.




                                                            Foto 04: Palestra

Fonte: Joyce Paixão

                                                                 Foto 05: Igreja

                                                                                    Fonte: Joyce Paixão



                                                       Foto 06:  Colégio jesuíta

     Fonte: Joyce Paixão



                                                 Foto 07: Madeiras existentes no interior

Fonte: Joyce Paixão


                                                  Foto 08: Madeiras existentes no interior

  Fonte: Joyce Paixão



                                                        Foto 09: Túmulos dos antigos donos
Fonte: Joyce Paixão


                                                      Foto 10: Degradação do colégio

   Fonte: Joyce Paixão




3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

    A visitação foi muito proveitosa,onde através do patrimônio material deixado pelos jesuítas,podemos compreender um pouco mais sobre esse processo de colonização.Além de que o conhecimento não ficou restrito apenas a sala de aula,na visita colocamos todo o conhecimento em prática e assimilamos melhor as informações obtidas através das palestrantes,de alguns alunos e do próprio professor.
Também é possível notar um contraste existente entre esses dois patrimônios,onde um encontra-se em  bom estado de conservação e o outro totalmente descuidado,correndo o risco de ser totalmente destruído.

   
4 REFERÊNCIAS

-Palestra ministrada pela Josineide Luciano Almeida Santos,onde esta apresentou o material da sua monografia.


- Palestra ministrada pela  Profª Ane Louise.

domingo, 16 de junho de 2013

Visita ao arquivo central da UFS

                     


                  VISITA AO ARQUIVO DA UFS


                                   Como chegar?






    A visitação ocorreu no dia 10 de junho de 2013,da 14h às 14:30,onde  foram utilizados instrumentos de coleta de dados, como máquina fotográfica, filmadora, papel e caneta. Contou com a presença dos alunos Paulo Victor Cardoso e Joyce Dantas Paixão,ambos graduando em História Lic. pela Universidade Federal de Sergipe.



Origem do arquivo

        A Universidade Federal de Sergipe foi instalada no dia 15 de maio de 1968,com a incorporação de 06 Escolas Superiores ou Faculdades que ministravam 10 cursos administrados por 05 Faculdades e 05 Institutos.
         Com a aumento do número de cursos oferecidos pela instituição,aumenta também o número de arquivos,onde estes eram armazenados de maneira irregular,com o passar do tempo foi ficando cada vez mais difícil de recuperar esses documentos,devido ao armazenamento desordenado,aliado à falta de espaço físico,evidenciaram a necessidade de se criar,dentro da UFS uma política de gestão de documentos.
          Essa necessidade fez com que no dia 17 de dezembro de 1998 esse arquivo fosse organizado,a ideia foi encabeçada pelo Prof. Dr. Josué Modesto dos Passos Subrinho,onde o local escolhido para essa instalação desse arquivo foi o antigo Centro de Microfilmagem .
           O Arquivo central é a unidade administrativa cuja função é a de reunir,ordenar,guardar e dispor para uso,conjunto de documentos,segundo os princípios e  técnicas arquivísticas, em decorrência da seu valor probatório e informativo.    


Função



             O arquivo reúne documentos de processos relacionados ao SECON,arquivos do DAA,como cadernetas,diplomas referentes a UFS e outras instituições particulares,como a Pio X e Unit,que ao se tornar universidade passou a produzir e organizar o seu próprio arquivo,documentos da reitoria e financeiro.





                                               Problemas


           Os principais problemas são a falta de espaço,onde é possível notar que daqui a algum tempo será impossível armazenar os arquivos.
          Falta de assistência,onde um determinado problema demora muito tempo para ser solucionado,como no caso do ar condicionado da sala de microfilmagem.
         Outro problema relatado é que por  trabalhar com pessoas terceirizadas,as vezes acaba atrapalhando o andamento do trabalho,já que o pagamento do salário não é realizado de maneira correta.

                                                               Falta de espaço


                                                              Falta de assistência


Considerações Finais


           Atualmente a diretora do arquivo é a Dona Zenilde,onde esta nos forneceu informações necessárias para organizar esse relatório.
       Foi observado o quanto a falta de assistência acaba prejudicando o andamento do trabalho.Locais como esse merece mais atenção e mais valorização,para que as pessoas possam usufruir desse conhecimento,pois esses documentos são de extremo valor,todos os arquivos estão bem organizados,só falta um lugar maior para que o trabalho daqui a alguns anos não possa ser prejudicado.


Referência:

-Entrevista com a Dona Zenilde
-Material obtido no dia da visita